Sou gay mesmo, e dai? (Leia por sua própria conta e risco)
# Já estão quase encerrando as inscrições para o Festival Intercolegial de Teatro. O legal é que os próprios estudantes montam suas peças e apresentam. Eu ajudei na organização ano passado e foi muito bacana. Você que curte teatro precisa participar. As apresentações são em julho. Visite o site e informe-se.
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30.5.03
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Aproveitando a polêmica gerada pelo gráfico dos caras que fiquei desde que criei esse blog, coloco agora a tabela dos nomes mais frequentes de um ano pra cá.
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28.5.03
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Ufa. Por um momento pensei que ia perder esse blog. Estava mexendo no template, retirando links de blogs que não existem ou que não leio, e deu um pau tão grande aqui... (no mau sentido). Só aparecia um post e mais nada. Acho que agora está ok. Era um erro nas linhas de script, depois de um copy/paste no bloco de notas apareceram quebras de linha que melaram tudo (no mau sentido).
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27.5.03
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Hoje acordei às 5h50min da manhã e não consegui mais dormir. Fiquei rolando na cama até que resolvi fazer algo mais produtivo.
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26.5.03
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Esse fim de semana foi bem tranquilo. Fui pra boate sexta-feira com o Marckye, Bjorn, Flávio, Diogo e Felipe mas não aprontei muito. Bebi pouco, dancei pouco e voltei pra casa às 5h.
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23.5.03
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Há algum tempo atrás, saindo da terça-feira do Real no antigo End Up da Álvares Cabral, aconteceu esse fato que colocarei aqui. Alguns dos meus amigos já sabem, já contei pessoalmente para eles.
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22.5.03
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Terça fui pro Five com os meninos, fizemos a mesa mais blogueira do local: Eu, Marckye, Kyle e Daniel Lot. Bebemos, rimos, conversamos.
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21.5.03
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Vamos pra Jô sexta-feira. Clube 69.
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20.5.03
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Ah, o casal da cortesia pode ser homem-homem sim, mas precisa ser um cara que não fique constrangido de dizer Sou Gay Mesmo e Daí? :-)
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19.5.03
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Há algum tempo atrás ganhei uma cortesia de estadia em um hotel fazenda muito bom aqui do interior de Minas. Dá direito a um fim-de-semana para um casal.
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18.5.03
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Fiz uns esqueminhas mais tranquilos esse fim de semana. Sexta na casa do Kyle e sábado no Vortisto. Hoje, domingo, nada me tira mais de casa. E meu trepê está no Rio, se jogando horrorezz.
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17.5.03
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Você que está em SP não perca, hoje e amanhã:
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16.5.03
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Ontem fui pra Jô com o Marckye, Gotas, Crow, Ace, Bjorn, Kyle, sua aquendação, Leandro, Flávio e Fernanda. Tava legal. Mas deu uma hora da manhã, no meio de um show lá, o som queima e fica só uma caixa funcionando, baixinho... Ninuguém mereceu. Só sobrou o som do lounge.
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Esclarecendo: O trepê não é o carinha que não teve clique, que não vou ficar mais. São dois diferentes.
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15.5.03
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Não, infelizmente não tenho grandes sentimentos pelo garoto lindinho. Nós transamos (duas vezes já), ele é gostoso mas parece que o caso não está caminhando para nada além disso. Ele atualmente é o típico trepê. Não confundir com pretê.
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14.5.03
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Ontem combinei de encontrar com o garoto lindinho que fiquei na boate quinta passada (o que dormi na casa dele e fui direto para o trabalho). Depois da academia liguei e ele sugeriu o Five. Encontrei com ele, com o Flávio, o Saulo e o Bjorn. Dei alguns beijos no garoto.
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13.5.03
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O Filipo Melo está com um post brilhante sobre o bissexualismo.
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12.5.03
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Sábado fui para uma festinha de aniversário do Cigano. Era uma coisa bem tranquila: um chalé no condomínio Chevals, cuba, gin, vinho, queijos, paté, música lounge, frio, estrelas, uma fogueira dentro de um caldeirão, uns 20 gays, alguns casais, uma lésbica linda e bons papos. E ficamos só nos papos mesmo.
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10.5.03
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Ontem fui para o aniversário de um cara da faculdade em um buteco. Foram meus amigos héteros (sim, ainda tenho amigos héteros). Tomamos umas cervas e tal. Um deles me disse uma hora "quase te atropelei domingo de páscoa, às 6 da manhã aqui na savassi!" Aí eu pensei: nossa, fudeu, eu estava saindo da Jô... Mas não me viram lá, falaram que eu estava na Getúlio Vargas. Eu estava indo dormir na casa do Caio. Por pouco não me comprometi. Depois outro disse que me viu no eletrônica perto do palco, no sábado. Pensei: ai ai fudeu, foi sábado que beijei o carinha no meio da pista. Mas ele me tranquilizou quando disse que me viu bem cedo. Outro me perguntou o que tem de bom nessa cidade, falei, omitindo grande parte da verdade, que tenho ido à Obra, Up, DePutaMadre, e tal. Mais tarde recebi um telefonema de um carinha qu eu fiquei ano passado dizendo que queria me ver, falei que tudo bem, que a gente podia encontrar. Ele disse que ia ligar depois de sair de casa.
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Depois de muito ouvir essas músicas na boate, resolvir fazer esse teste:
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9.5.03
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Ontem fui pra Jô com o Paulo, Kyle e Marckye, e lá encontrei com o Daniel Lot, Madonna Versace e uma galera. Que música ao vivo era aquela, parece que o cara tinha acabado de vir de um buteco copo sujo, o repertório ia de Ana Júlia a Let´s Twist Again e até Dia Dos Namorados (Asa de Água). Ainda bem que acabou antes de meia noite.
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8.5.03
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Ah, ontem estava em um bad hair day. Não preocupa, eu ainda tenho muuuitas coisas pra fazer nesse planeta. Em vez de veneno eu tomei um copo de suco de maracujá bem forte e com muito açúcar, delícia! :-)
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7.5.03
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Vou ali tomar um copo de cicuta e já volto.
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O Crow gravou uma fita pra mim com ótimas músicas de diversas cantoras. Uma delas é Missy Elliott - Pussycat:
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Acabo de chegar do Five, da terça do Real, que agora é R$ 1,50. Fui com o Kyle, ficamos conversando horas, tomamos duas doses, e chegou um amigo dele gente fina, e batemos mais papos. Meia noite e meia fomos embora. Foi bem tranquilo. Só isso.
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6.5.03
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Voltei a malhar. Estava cerca de um mês parado. E hoje já fiquei com a fome da tazmânia. Fui com o Vortisto e o Daniel Lot para o Bolão. Depois encontramos com o Leo, aloka.
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4.5.03
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Estou completamente acabado.
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2.5.03
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Ontem fui assistir XMen2 e achei muuuito bom. Tem uma hora de identificação, parece que vários leitores já passaram por isso, quando a mãe de um deles descobre que ele é mutante, fica tentando saber de quem é a culpa, e pergunta algo tipo "você podia tentar não ser mais mutante?"
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1.5.03
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Ontem fui pra boate Josefine com o Kyle, o Angel Boy e o Paulo. Estava meio vazia mas foi legal. O Kyle ficou numa conversa mal resolvida com o Angel desde samana passada, mas eles não desenvolviam, eu não sabia se iam ficar ou não. Aí um carinha, Leo, me chamou e falou que estava afim do Kyle. Eu disse que não sabia se rolava, que ia sondar. Cheguei no Kyle e falei, discretamente. Um minuto depois o Leo vem e começa a conversar com o Kyle. O Angel pede licença e vai pra pista. Nessa hora achei que ele queria me matar! Mas o Kyle, que tem boa índole (ao contrário da minha), dispensou educadamente o Leo e voltou para os braços do Angel. Não vi eles beijando, mas a atmosfera estava propícia.
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Campanha:
Meses anteriores
O que andei escrevendo nesse blog...
Maio de 2002 - Como tudo começou. Justificativas do porquê desse blog e as dúvidas iniciais da vida de quem está experimentando.
Nome Quantidade Lucas 3 Renato 3 Daniel 2 Eduardo 2 Ricardo 2 Rodrigo 2
Os outros foram: 29 foram nomes de uma ocorrência apenas, e 6 que eu não me lembro.
Coloquei o Frisk Summer 4 no vídeo e vi uma foda. Bati uma punheta e aí fiquei mais relaxado. Dormi mais um pouco só que acordei meia hora depois e resolvi tirar outra. Dormi novamente. O despertador tocou, desliguei ele e dormi mais. Acordei aos poucos e fiquei fazendo hora na cama. Levantei. No chuveiro ainda tava com tesão e decidi tirar mais uma.
Mundando de assunto, os visitantes desse blog geralmente têm uma idéia que sou o mais galinha e mais rodado da cidade, mas não é bem assim. Para provar que sou praticamente uma donzela imaculada coloco aqui o gráfico do meu histórico desde que criei esse blog, há mais de um ano.
Obs:
- Esses dados são cumulativos, ou seja, todos os caras que eu transei eu fiz pegação antes, e se fiz pegação eu beijei. Por exemplo, em março, meu recorde, beijei 11 caras. Desses 11, fiz pegação com 6, e desses, transei com 2.
- Não estou contando todas as vezes que fiquei com a mesma pessoa por dias seguidos, tipo "figurinha repetida".
- Não computei choquinhos, estalinhos ou beijo em amigos como sendo "ficadas".
- No meio dessas 49 pessoas estão 4 mulheres.
Para esclarecer de uma vez aos curiosos, os que transei foram:
Em agosto do ano passado, um cara de Brasília veio passar o fim de semana em BH. Amigos em comum nos apresentaram num bar e depois beijamos numa boate. Fomos para um motel.
Em janeiro: outro cara de Brasília. Conheci ele no último dia do Reveillon do Rio e beijamos. Trocamos alguns telefonemas e fui para BSB vê-lo. Passei o sábado e domingo com ele. Dormimos juntos num hotel.
Em fevereiro: um gato de Salvador fez uma escala em BHZ e passamos o domingo juntos. Alugamos um apart na Savassi.
Em março: Carnaval em Cabo Frio, estava com o carinha gostoso de Araruama. E no fim do mês fiquei com o garoto do 2o. andar num motel barato aqui no centro da cidade.
Maio: Fui para um motel caro com o garoto que não rolou química. E fiquei duas vezes com o ex-trepê na casa dele.
Foi assim. Depois de beber com amigos fui voltar pra casa de ônibus, às 1 da manhã (já era quarta-feira né). Fui para meu ponto, na R. Espírito Santo, quase esquina com R. Tupis, no centrão de Belo Horizonte. Atrás da igreja São José.
Mas meu ônibus não vinha. Na verdade nenhum passava, apenas um carro ou outro na rua, um garçon saindo do trabalho, mais nada. Estava ficando impaciente, com sono, e me levantava do abrigo do ônibus, ia para o outro lado da rua, ia para a esquina.
Pois quando estava parado bem na esquina foi que vi: na esquina oposta tinha um cara parado, enconstado no telefone público. Fiquei pensando que pudesse ser um garoto de programa. E quando estava pensando nisso passou um carro e parou ao lado dele, e aí começam a conversar. Aí pensei, nossa, eu nessa esquina estou parecendo um garoto de programa também! E quando falei isso para mim mesmo, vejo passando um outro carro, bem devagar, e o cara olha para mim, e quando olho para o cara, reconheço ele... O cara também estava tomando umas no bar que eu estava!
Pois então, o cara me reconheceu também. Talvez tenha ficado sem graça por eu ver ele rondando garotos de programa. E eu também fiquei sem graça, pois tinha acabado de ser considerado um garoto disponível. Voltei para o ponto e sentei comportadamente. O cara deu uma volta no quarteirão e passou lá novamente. Me viu sentado no ponto. Talvez tenha acreditado que eu estava esperando o ônibus, ou pode também ter rido de mim, achando que eu estava tentando despistá-lo.
A rua voltou à normalidade. Ninguém passava. Fiquei com sono. Já eram cerca de 2 da manhã. Eu não queria ficar dormindo no ponto. Poderia me tornar alvo de assaltos, ou bobear e perder o ônibus da madrugada, que eu nem sabia quando passaria.
Vi o cara ainda no telefone público. Levantei e fui lá conversar com ele, perguntar (como quem não quer nada) o que ele fazia ali. Primeiro, para me distrair, depois, para conversar mesmo, para conhecer a atividade, algo além do que vemos no filme Garotos de Programa.
Cheguei inocentemente, e perguntei se ele estava procurando clientes, se ali era um ponto de garotos de programa. Ele foi receptivo e falou que sim, mas que o movimento estava meio fraco. De repente chegou um Tempra e parou ao lado dele. Ele pediu licença e foi conversar com o cara. Nesta hora chegou um Honda e parou na frente do Tempra, e ficou parado. O garoto de programa oficial virou para mim e falou, "ei, o cara ali da frente quer falar com você". Eu respondi "me desculpe mas não vou poder atender, eu estou apenas esperando o ônibus ali. Falou". Voltei rapidamente para o ponto, decidido a pegar um taxi, mas nem isso passava na rua.
Alguns minutos depois o cara do Honda desceu novamente a rua. Me viu e passou devagar. Ele deu outra volta no quarteirão e passou novamente. E fez isso outra vez. Na quarta vez ele parou no sinal da esquina. E ficou parado. Quando vi, o sinal estava verde e o cara lá. E eu sentado, com os braços abraçando as pernas cruzadas no banco. E ele deu mais uma volta no quarteirão e desceu devagar, e parou exatamente no ponto, na minha frente, e desceu o vidro elétrico.
Ele falou alguma coisa e sinalizou para eu chegar lá. Pensei um pouco e cheguei na janela. perguntei o que que foi. Ele me falou que conversou com o cara da esquina e que soube que eu estava esperando o ônibus há horas. E perguntou onde eu morava. Eu perguntei para ele porque?, e ele disse que estava indo embora e que poderia me levar em casa. E perguntou novamente onde era. Eu falei meu bairro. Ele disse, ah, é perto demais, e realmente é. Me disse que me levaria lá. Eu disse que não precisava, pois ia pegar o ônibus mesmo. Ele falou que o ônibus não passa agora não (o meu passa também no bairro dele) e que ele sabe como é isso, na época que ele não tinha carro, ele sofria para voltar para casa da noitada, e que não custava nada ele me levar, que não teria problema e que ele não ia fazer nada.
Aí eu abri a porta e entrei. E seguimos o caminho. Perguntei para ele se ele estava contratando garotos de programa ali no centro, ele falou que não, que estava apenas dando umas voltas mesmo, para distrair. Não acreditei muito não. Ele perguntou meu nome, falou o dele que eu não lembro, e tal. Chegamos no meu bairro. Falei que ali estava ótimo (uns 4 quarteirões de casa), pra facilitar o retorno dele. Ele falou que tudo bem, me deixou, eu agradeci e ele seguiu o caminho dele.
Gongação:
Tomei o dzáh do trepê. Ele não foi para o Rio, esteve aqui em BH sempre, apenas não atendeu nem respondeu aos meus dois telefonemas. E lá no Five estava com outro carinha.
Em último caso podia ir eu, um cara e outro casal de lésbicas, para fazermos a linha caso necessário. Mas a diária de um chalé é mais de R$200. Não sei se encontraria duas garotas dispostas. A Érika e a Fernanda já possuem alcovas por aqui, na casa de amigos, que são mais baratas :-)
Acho que o termo "casal" só se restringe a homem-mulher em churrascarias, onde a promoção "rodízio: R$26,90 o casal" só é possível porque a mulher geralmente come menos do que o homem. Se forem liberar para qualquer dupla de homens, tomariam prejuízo. Liguei agora para uma grande churrascaria de BH e a mulher me informou que "não consideramos dois homens como um casal". Teriam que pagar o preço individual, R$16,90.
Esses dias estava conversando com os meninos sobre isso. Um casal de gays que entrar na churrascaria teria que pagar mais caro? (Segundo me informei, sim.) Se no aviso da promoção não tiver escrito "casal tem que ser de homem e mulher"? E se os dois provarem que são mesmo um casal?
E se um dos caras levantasse o dedo, girando a mão e dissesse (como um conhecido nosso): "olha aqui meu bem, eu sou bicha, homossexual, se eu não puder comer aqui com meu namorado como um casal normal você vai ver o escândalo que eu vou aprontar aqui!"?
O problema é que eu não tenho alguém pra levar.
Mais tarde o Gotas reconheceu o primo do Jin na boate. Os dois já moraram na mesma rua quando viviam no interior. Chamei o primo, eles conversaram, reconheceram, trocaram confidências e segredos guardados desde a adolescência (isso eu inventei agora ehehe) e depois sentei com o primo pra conversar um pouco. Mas ele é meio desorientado, não pára quieto nunca. A gente trocava umas palavras mas quando eu olhava pro lado ele não estava mais ali. Depois ele voltava, conversava mais, e tal. Quando eu me despedi dele e ele me deu um estalinho.
Passando pelo corredor, já indo embora, encontrei com o trepê e dei um abraço. Ele falou que estava com sudades. Perguntei quando é que a gente ia ficar novamente... Ele falou: qualquer dia, só hoje que não dá porque estou muito louco... tomei extasy... Eu disse que tudo bem e percebi também que ele estava exalando cheiro de lança-perfume.
O que não teve clique foi o que eu fiquei na última sexta-feira (ele me pegou na porta da boate e me devolveu lá depois de alguns beijos) e no domingo fomos para o motel de R$55.
O trepê é o que eu fiquei quinta-feira na boate, fui dormir na casa dele e de lá vim direto para o trabalho. E voltei a ficar com ele na terça-feira, no five, e depois transamos na casa dele novamente.
Mais ou menos uma hora da manhã fui embora com o garoto (para o ap dele, claro). Transamos em um quarto diferente da última vez, que também tem cama de casal.
Quando eu já estava me ajeitando para dormir lá a mãe dele ligou dizendo que ia dormir em casa (ela estava na casa do namorado). Tive que ir embora. E dessa vez gastamos só uma camisinha.
Quando contei isso pro Bjorn ele disse que ficaria em depressão... com todo esse clima e sem alguém junto. E o Bruno confessou que não consegue olhar pras estrelas por mais de 60 segundos sem chorar.
No domingo fui almoçar com a família e depois o carinha de sexta, que fez delivery de mim, me ligou querendo encontrar. Marcamos num posto de gasolina, deixei meu carro lá e depois de algum papo fomos prum motel com o dele. Não fizemos muita coisa não. E a estadia de uma hora e pouco custou R$55. Ele pagou e eu transferi R$27,50 pra conta ele quando cheguei em casa. Mas acho que não vou ficar mais com ele. Não teve clique.
Depois fui pro Five encontrar com o Crow, Gotas e Marckye. Tomamos cubas, ouvimos músicas de ótima qualidade e depois de muito ponderar qual seria o destino da noite fomos pra Jô.
Logo quando entrei o carinha me ligou. Ele disse que estava na porta da boate. Deixei minha cartela e identidade com o porteiro e fui lá ver ele, que estava parado em fila dupla. Entrei no carro e fomos dar umas voltas pela cidade. Ele, no fim das contas, foi pro alto da Afonso Pena, achou uma mocada que eu nunca tinha visto e beijamos horrorezz. Ele me convidou para esticar "para um lugar mais à vontade", mas recusei, não estava muito afim e queria voltar pra boate. Tinha outra galera que eu queria ver lá também (Fernanda, Érika, Bruno, Paulo, o menino da noite anteiror, etc) Voltei e os meninos nem estranharam minha ausência de mais de uma hora.
O Alles começou a tocar, a galera agitou, eu estava tomando minha cuba tranquilo quando vejo o garoto de 18 que gostaria de ficar mais, mas ele estava com o Gui. Abstraí. Outro dia, quem sabe.
Pensei em ir embora mas ainda bem que essa idéia só ficou por dois segundos na minha cabeça. Quando ia pagar minha cartela encontrei o Marckye no caminho, que me convidou para tomar mais uma dose. Ficamos assistindo o DVD novo da Alanis no telão perto do bar, quer dizer, assistindo, cantando e dançando Head Over Feet.
Fomos pra pista e no caminho o Marco diz que tem um cara a fim de mim, me mostrou e era um garoto lindinho. Já tinha reparado nele semana passada com o Kyle. Me lembro que falei "é uma gracinha mas pena que é aloka". Disse que conversaria com ele, mas não no meio da pista porque tinha um cara afim de mim e eu não queria ficar com alguém na frente dele. (Essa parte foi puro equê, inventei a história de que teria um cara afim de mim pra não ficar por ali, mas era na verdade o contrário, eu estava afim do garoto de 18 e não queria que ele visse eu ficando com alguém).
Mas comecei a pensar racionalmente e vi que as borboletas do meu estômago estavam soterradas por um balde de gelo.
Encontrei com o cara gracinha perto do banheiro, conversamos um pouco, a conversa evoluiu pra mão na mão, mão na cintura, abraços, e acabamos beijando. Aí já eram mais de uma da manhã, falei que ia embora, e ele me chamou para ir pra casa dele.
Fui, claro né. Chegando lá tinha uma cama de casal enorme pra gente. Gastamos 3 camisinhas. Ah, ele só tinha duas. A terceira eu tinha dentro do carro. Vesti minha calça, desci pra rua, descalço e sem blusa, às 3 da manhã, para pegar o meu kit de primeiros socorros sexuais.
Vim direto para o trabalho. Estou com a mesma roupa.
(...)
Pussy don't fail me now
I gotta turn this nigga out
So he don't want nobody else
But me and only me
I know hes a man and men have intentions
To sleep with someone else
But that's why when I make love to him
Im ruling
Try to give him my best hey
(...)
Ah, sábado (domingo pela manhã) fiquei sabendo quem é o Um Cara de BH na Jô, foi o Bjorn que me apresentou. Na verdade eu já o conhecia há uns 3 anos, eu apenas soube qual era o cara que me conhecia mas eu não tinha a mínima idéia de quem era. Ele é muito gente fina e fofo. Se eu soubesse quem era não teria sido arrogante com ele como fui em alguns comentários.
Sexta estava rodando com o Vortisto de carro e liguei para o garoto. Ele estava na porta do Eletronika e os cambistas estavam vendendo convites a R$25. Não resisti. Encontrei com ele e com duas garotas, uma sabe da gente e outra não. Dançamos, bebemos, conversamos na arquibancada, a gente pegava na mão de vez em quando... mas não estava tranquilo para beijar por ali... Então fomos para um banheiro vazio e beijamos no reservado. É triste mas é o que tínhamos que fazer. Eu queria poder beijá-lo no meio da pista.
Sábado teve uma reuniãozinha na casa do Marcos. (Chamei o garoto mas ele ia direto para o Eletronika. Eu ia pra lá depois, ganhei o ingresso e não queria ver os primeiros DJs de funk.) Cada um levava bebidas. Comprei na Casa do Whisky os ingredientes para fazer cuba-libre, inclusive os limões. Bebemos horrorezz, tinha gin, vodka, e tudo mais. Tinham uns 30 gays reunidos.
Lá pelas 2 da manhã a festa acabou e eu e mais uns carinhas fomos pro Eletronika. Fui a pé mesmo, eu não estava em condições de sequer segurar a chave do carro. Deixei ele parado na porta da casa do Marcos, que é perto do Minas Tênis onde estava sendo a festa.
Encontrei o garoto e dessa vez foi diferente, ele também estava meio loko e lá pras 5 da manhã beijamos no meio da pista. A essa hora o pessoal que fica não esquenta muito com isso... E tinham outros casais de pessoas do mesmo sexo ali. Não teve nenhum problema. Ninguém apontou, ninguém comentou. É assim que deveria ser, na verdade, em qualquer lugar.
Às 6h desligaram o som, e um tanto de gente foi pro After Hours na Josefine. Eu também, claro. O garoto já estava dormindo, ele teve que levar amigas em casa e tal. Chegando lá, o DJ Spark estava comandando. Eu acho que nunca dancei tanto e sem parar em toda a minha vida. Só parei para tomar um suco.
Saí de lá 15 pras 9 da manhã. O sol estava rachando, não consegui sair na rua sem proteger os olhos.
Tentei ligar para o cara de ontem duas vezes, sem sucesso. O garoto de 18 anos, visitante desse blog e dono do recém criado Jin, me ligou quando eu estava no cinema, retornei e conversamos um pouco, eu disse que talvez fôssemos pra Jô. Ele falou que ele queria ir um dia pois nunca tinha ido. Ele estava na casa de umas amigas.
Fomos (eu, Kyle e o Paulo) procurar convites para a Eletronika no BH Shopping mas não rolou, não tinha mais. (Acho que vou ter que pagar R$25.) Fomos comer alguma coisa por lá e eu resolvi ligar para o garoto. Chamei ele para aparecer lá no shopping, pra gente se ver de verdade, só tinhamos trocado foto. Admirei a atitude dele, em 20 minutos ele estava lá. Conversamos um pouco, apresentei os meninos e fomos pra Savassi resolver se íamos pra boate ou não.
Só sei que um tempo depois estávamos todos (Vortisto, Paulo, as lelés namoradas Fernanda e Érika) na alcova do Kyle. Fui com o garoto pra sala, conversamos, puxei pela mão e rolou: beijamos.
Fomos pra Jô. Tomei o cuidado de apresentar tudo pro carinha. Ele curtiu, eu acho. E disse que não é tão assustadora quanto algumas pessoas pintam. Beijamos horrorezz.
Eu fiquei rodando a boate e vendo os gatinhos (tinham vários). O professor de academia gostoso que já fiquei estava lá, tinha uma barbie (que estava com a Fred Trava) me olhando, e um cara enorme que encontrei na porta do banheiro. Ele estava mancando, perguntei o porquê, aí a conversa desenvolveu. Ele falou que lembrava de mim, do Mercado Mundo Mix, que ele é amigo do meu ex Chris, e por aí... Sentamos num sofá porque ele tinha que colocar o pé pra cima, estava meio inchado e tal. O papo caminhou para uns beijos, e que beijos!. E ainda me levou em casa, mesmo sem conhecer a cidade direito. Ele não é daqui. Quero ligar hoje para ver se ele conseguiu serguir o caminho de volta conforme indiquei.
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