Sou gay mesmo, e dai? (Leia por sua própria conta e risco)
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Hoje vi que minha irmã ainda não levou o telefone pro conserto. Corri lá e vi que as mensagens foram apagadas mas os nomes da agenda não. Tentei ver se tinha jeito de apagar todos os números de telefone e não consegui. Falei que ela podia tentar ver na assistência se deletavam tudo pelo sistema. E comentei:
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29.1.03
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Eu dei meu telefone antigo para a minha irmã. Falei que previsava de assistência técnica e uma bateria nova. Só pedi que não levasse pro conserto ainda porque precisava transferir a agenda de 196 nomes para o novo celular. Até aí tudo bem. Eu ia fazer isso hoje à noite. Mas na hora do almoço ela me passa duas folhas escritas (frente e verso) com os nomes e telefones que transcreveu da agenda do telefone pra mim... 90% são homens. Não tinha nenhum adjetivo muito comprometedor, como gostoso ou pauzudo, mas ela não é boba.
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28.1.03
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Comprei um Nokia. Meu Ericsson perdeu pra rival nórdica. Mudei da água pro vinho, do Atlético para o Cruzeiro. Kyle, Bruno, Muddy, agora estou comunicável novamente.
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27.1.03
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Da série de "músicas dance com mais de 10 anos de idade", reencontrei a Just Like The Wind (Tony Garcia/Peter Fontaine). A mais latina e suburbana de todas, que adoro. O refrão é
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Preciso comprar também um celular novo. A bateria do meu só dura 6 horas em stand by, e se eu falar, acaba em umas duas horas. Só a bateria é R$ 80,00. Estou pensando em um Motorola. Já fui olhar, e com meu perfil e plano pagarei cerca de R$ 280,00.
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Acho que vou comprar uma webcam essa semana.
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26.1.03
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Depois dessas chuvas estou assustado com a quantidade de mosquitos Aedes aegypti por essa cidade afora. Bastará uma pessoa aparecer com dengue por aqui que rapidamente teremos uma enorme epidemia.
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Nossa, demorei uma semana para achar essa música. Acho que só quem tem mais de 24 conhece. Dance de 1989. Se quiser me pede que envio por mail ou icq.
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A música "The Flame", da Erin Hamilton é a cara do Rio de Janeiro. Acho que só ouvi essa música lá. É uma versão da antiga do Cheap Trick. Versões geralmente são legais, tipo o remix de "17 again" (and i feel like i'm seventeen again) e a que "Stars of 54" fez de "If you could read my mind".
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Impressões pessoais e gerais sobre Brasília:
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24.1.03
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Meu computador de casa seu pau. Preciso de um processador novo.
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21.1.03
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O domingo começou com o telefone tocando. Eu tinha pedido pra recepção chamar a gente às 9 e meia para pegarmos o café da manhã. Rangamos bastante. O lanche era completo, e eu ia toda hora na mesa pegar mais. Depois voltamos pro quarto. Não aguentamos, né, tivemos que dar mais uma. Essa foi mais longa que as outras. Descansamos um pouco e levantamos quase meio dia pra arrumar as coisas e fechar a diária.
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É isso aí galera, se eu não fosse pra Brasília eu nunca ia saber o que me esperava, nunca ia ter vivido isso. E daí se eu fiquei R$ 300,00 mais pobre? Eu poderia ter comprado um celular novinho (que até estou precisando) e me roubarem no dia seguinte. O que vivi e minhas boas lembranças ninguem tira.
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Acho que este é o maior post que já escrevi. Fiz no bloco de notas para colar tudo de uma vez aqui.
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20.1.03
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Voltei.
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16.1.03
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Galera, valeu pelas palavras de incentivo :-)
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R$ 81 para ir de BHZ a BSB, 10h de balaio. Mais R$ 81 e 10h pra voltar. Mesmo assim eu vou. Espero que compense. Se bem que eu não me arrependo muito facilmente. Por pior que seja eu vou falar "ah, foi legal, pelo menos eu conheci Brasília, conheci pessoas..." Esse é um mecanismo de auto-defesa que eu criei contra o stress. E uso também aquela "melhor me arrepender de ter feito alguma coisa do que não ter nem tentado." Ou ainda "quem não arrisca não petisca".
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15.1.03
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Quando criei esse blog ele era desconhecido de todos os meus amigos, mas de um tempo pra cá todos já lêem, horrorizam, elogiam, ignoram, comentam e tal. Gostaria de saber qual a porcentagem de pessoas que são completamente desconhecidas e pretendem continuar sendo, quantos não me conhecem ou não sabem se me conhecem realmente, quantos visitantes são amigos e se os que eu já beijei também passam por aqui... Basta votar:
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O End Up estava legal ontem. Ficou cheio, apesar da chuva que caiu às 10 e meia da noite. Eu achava que ninguém ia. Muitas bibas inéditas. E revi dezenas de carinhas que conheço há anos, pois estava tendo um ircontro do canal #gaybh. Não beijei ninguém. Fiz a social mas tive que voltar de lá 1h mais ou menos. Trabalho cedo né meu bem.
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14.1.03
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Vamos bill. Deixa de ser enrustido e se joga. Vou estar de blusa azul claro sem manga.
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13.1.03
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Amanhã vamos ao End Up, ok? Umas 10h da noite.
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Domingo é o dia oficial da punheta. Ontem foram mais três enquanto assistia um filme pornô que o Bruno me emprestou. Vou devolver amanhã, então aproveitei.
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12.1.03
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Esta cidade fica sem um dos seus caras mais interessantes a partir de quarta. O sonho de consumo de vários homens (eu, o Bruno e o Flávio, pelo menos :-), 28 anos, gostoso, simpático e independente está voltando para sua terra natal por motivos profissionais. Ah, mas cheguei nele umas duas vezes e não me deu bola mesmo...
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Ontem fui para um sítio com uns 15 gays. O dono do sítio (que não estava lá) é tio de um amigo e também é gay. Notava-se isso pelo tanto que lá é reservado, pelo cuidado com o paisagismo, os utensílios domésticos, a decoração da casa, os livros e vídeos nas estantes.
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11.1.03
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Este é o primeiro teste que eu publico aqui, eu acho. Eu sempre faço testes. Tinha feito o "Qual vídeo da Madonna você é" mas não divulguei pois saí com o mais depressivo de todos, I Want You.
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10.1.03
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Eu vou pra Brasília! :-)
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Essas bibas são todas umas safadas. Na fotonovela atual do Mix Brasil quase todas (88%) votaram no final mais hardcore. Eu votei no final mais ou menos, que teve 9%. As bibas puritanas são só 3%... E os autores da fotonovela são mais safados ainda, colocaram um final bem picante para cada uma das histórias, não importando qual opção você votou.
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9.1.03
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Acho que eu sou o último a saber, mas o noivo da Gretchen, que posou na G Magazine de dezembro, foi assassinado em Recife, dia 1o. de janeiro.
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8.1.03
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Ganhei um banner do www.gfreemagazine.kit.net! Lá no site dele você encontra todas as fotos das revistas. (Não conta pra ninguém).
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7.1.03
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O cara de Brasília que beijei no Cine Ideal me ligou, conversamos um pouco, e ele me chamou pra passar um fim de semana lá. Estou quase convencido. Como disse o Marcelo, no mínimo vai ter sexo ruim. 8h de ônibus. Na seca que estou... E é bom que conheco o Planalto Central, nunca fui pra aqueles lados. E se der ainda quero ver o Azolan e o ArturZoc.
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Cuidado, esse post está pornô.
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5.1.03
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Pelas loucas da irmandade Absolutely BH eu fui apresentado para a música Agua y Amor, da La Vania. Você precisa baixar:
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3.1.03
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O mundo gay é muito pequeno.
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Ganhei um regalo da leitora Flávia!
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2.1.03
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Com o post anterior você deve estar pensando que fiquei no zero a zero né. Mas não foi assim. Fiz dois gols, um no primeiro dia e outro no último.
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1.1.03
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"Em Roma como os Romanos". Usei esse ditado para andar no trânsito dessa cidade maluca. Pisando fundo, cortando pela direita e parando em cima da calçada. Mas não pude usar a evolução desse ditado transormado em tema da viagem, que seria "No Rio coma os cariocas". Hoje é o ultimo dia aqui na cidade maravilhosa. Minhas camisinhas estão intactas. Elas gostam de viajar comigo, já foram a SP, Rio, Petrópolis, etc. Acho que já devem estar perdendo a validade. Amanhã às 6 da manhã estou indo para BH.
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Campanha:
Meses anteriores
O que andei escrevendo nesse blog...
Maio de 2002 - Como tudo começou. Justificativas do porquê desse blog e as dúvidas iniciais da vida de quem está experimentando.
- Você apagou todas as mensagens de texto? E ela disse:
- É, tinha umas mensagens aí mas deletei.
- Ah bom, porque tinha umas mensagens comprometedoras, né?
- Não sei, não vi...
Eu que não sei se era verdade, mas deixei quieto.
Mais um vacilo que eu dei: todas as mensagens recebidas recentemente, cerca de 40 (que é a capacidade da memória pra texto do Ericsson) estão lá, inclusive as apaixonadas que o erê me mandou. O viado assinou todas as mensagens, e minha irmã o conhece!
Ela saiu com o telefone. Não sei se ela leu, se já mandou pra assistência, só sei que estou aqui doido esperando que ela chegue em casa pra deletar tudo.
So I walk into the world of tomorrow
Hide behind the rain drops of sorrow
Dream of a love that could have been
But now your gone forever
My love, my girl
Just like the wind
Tell me Why - Nick Heyward - Corrigido by Allysson.
I don't really know
I don't understand
I don't know what you really mean
Or what you're trying to say to me
Tell me why, tell me why, tell me why
I don't honestly know
And they say 'life will go on'
'You'll get over it some day'
I don't know if that's true
'Cause life really hurts without you
Oh, life really hurts without you
Tell me why
I don't honestly know
I'm looking through your... blue eyes
I'm looking through your... blue eyes
Blue eyes
I've been breaking my heart over you
Remembering all the things you said
Be brave, and love will follow through
Maybe we'll meet one day
Won't you come back and see me some day?
Tell me why
I don't honestly know
É uma cidade muito diferente. Você não vê pessoas andando na rua, talvez só perto do Conjunto Nacional.
Lá não tem bairros e sim regiões geográficas. Os endereços são impessoais, compostos de números e letras, tipo L2 S Q 607. Não é como aqui que dizemos "estou na Cristóvão Colombo esquina com Antônio de Albuquerque", algo que remete à história, a alguém que viveu e merece ser lembrado.
Lá não se diz quarteirão e sim quadra, não tem esquinas e sim entrequadras, com um trevo e geralmente um viaduto para retorno (que é chamado de tesourinha). E não se fala prédio, e sim bloco. E esses blocos não possuem muros, grades ou garagens fechadas. Você pode atravessar por baixo como se estivesse andando na rua.
E Brasília, por ser uma cidade construída no meio do nada, não tem uma história local como BH, que preserva a casa da fazenda que deu origem ao arraial e à cidade (Museu histórico Abílio barreto). E como pessoas do Brasil todo passaram a formar a população local de um dia pro outro, não existe sotaque próprio, comida típica, e por aí.
O brasiliense está me chamando pra voltar lá. E eu chamando ele pra vir passar um fim de semana aqui.
Depois fomos dar uma volta pela cidade. Andamos por umas áreas mais afastadas, pelo Lago Norte, e por umas estradas numas colinas com vista pra cidade. Paramos num templo louco com uma igreja minúscula, que devem caber umas 10 pessoas lá dentro. Os brasilienses são muito místicos.
Ligamos para os dois amigos namorados que encontramos ontem e eles estavam almoçando no Alpinu's dentro do Parque da Cidade (aquele da música Eduardo e Mônica). Quando sentamos liguei para o Zoc que apareceu por lá mas ficou muito pouco, teve que ir ver a vó que não está bem. A princípio ele não me reconheceu, eu que tive que chamar, comprimentar e me identificar, para ele tirar aquela interrogação da cara hehehe. Nós tínhamos trocado fotos. Creio que preciso de umas fotos melhores então...
Almoçamos uma porção de galeto que era pra dois mas serviu bem 4 pessoas. Depois fomos todos para a casa do Luiz, que o Frederick me recomendou conhecer, e é mesmo uma gracinha de pessoa :-). Liguei para o outro Arthur e ele chegou lá também, trazendo umas long-necks. Depois saímos, e fomos pra um barzinho, Estação 109, e ficamos conversando. O sol estava se pondo mas até peguei uma corzinha (mantendo a que peguei no Rio e no sítio). Depois me levaram pra conhecer o Beirute, o bar mais tradicional de Brasília, reduto dos jornalistas e da boemia desde os primeiros anos da cidade.
À essa hora meu tempo ia se esgotando pois a passagem já estava comprada para as 22h. Dava vontade de chutar o balde e ficar por lá, mas não podia fazer isso, eu estou há um mês nesse emprego e não posso abusar... Então fomos comer uma pizza na rua de uma igreja do Niemeyer que não me lembro qual. A pizzaria é também muito tradicional. Só tem um sabor de pizza, simples ou dupla (uma fatia sobre a outra) que os clientes comem encostados no balcão lotado.
Chegou a hora de ir embora. Me levaram para a Rodo-ferroviária. Ficamos conversando enquanto os passageiros embarcavam. Tentamos evitar o assunto "despedida". Dei uns abraços nele e entrei no ônibus.
Assim acabou o domingo em Brasília. Tomei meu assento mas infelizmente o ônibus estava quase lotado. Desci numa parada para comer e encontrei o Leo Ken, que também estava em Brasília com a família e vinha num ônibus 15 minutos antes do meu. Voltando para o balaio dormi direto, só acordei dentro de BH. Da rodoviária peguei um táxi, parei em casa pra tocar de blusa e vim trabalhar.
Foi assim: Peguei o balaio aqui em Belo Horizonte às 22:30. Estava vazio, fiquei com as duas poltronas para mim. Ajeitei o travesseiro e me preparei para as 10 horas de viagem. Eu não tenho diskman nem adiantaria comprar uma cruzadinha porque as luzes individuais estavam apagadas. Enquanto o sono não vinha eu cantava pra mim mesmo músicas que sei a letra de cor, como Lulu (que o JotaQuest também gravou), Joan Osborne e Djavan.
Desci numa parada, comi um pão de queijo com um suco do Valle. Dormi mais e só acordei na porta da rodo-ferroviária de Brasília. Esfreguei os olhos e ajeitei o cabelo, que nem atrapalhou pois está curto. Saí andando perdido pelo saguão, meio sonolento, até que vejo ele me esperando em pé. Estava lindo, de blusa sem manga branca. Eram cerca de 8h50. O ônibus chegou com 20min de atraso. Demos um abraço, expliquei como foi a viagem, e ele já me levou pra dar uma volta pela cidade. Fomos tomar um café na feirinha que tem no Eixo Monumental. Ele ia dirigindo e me mostrando a cidade. Tomei um café (que me despertou) e comi um pastel (que me deixou com dor de estômago). Fomos para a Torre da TV, que tem um elevador que sobe 75 metros (uns 25 andares) e pára numa plataforma com vista panorâmica para todos os lados da cidade. Apesar do vento frio naquela manhã nublada eu curti o visual. Deu pra ter uma idéia da cidade, com o relevo praticamente plano. Mas as pequenas elevações do planalto central escondem bairros inteiros. E as árvores também bloqueiam nossa visão da paisagem urbana, pois os prédios são todos baixos (acho que só podem ter até 6 andares).
Depois fomos procurar o hotel. Tarefa nada difícil. Todos do "Plano Piloto" se concentram na região hoteleira, um ao lado do outro. Os preços não estavam razoáveis como encontramos no Rio, no Reveillon. O mais barato saiu por mais de R$80,00. Mas o quarto era muito bom. Tinha uma cama de solteiro e uma de casal.
Deixei minhas coisas lá e saímos. Ele me mostrou os cartões postais da cidade como o Palácio da Alvorada, onde o Lula estava, o que podia ser comprovado pela quantidade de jornalistas na porta.
Meio dia fomos dar um passeio de barco pelo lago Paranoá. Colocamos bernuda pois o sol resolveu sair. Paramos na outra margem, onde é a Marina do Congresso, com um ótimo restaurante. Almoçamos e ficamos conversando por horas, com direito até a testes de personalidade. Descemos antes das 3 pois o último barco já estava pra sair.
Depois fomos para um bar tipo choperia chique no outro lado do lago. Tomei sucos e ele cervejas, enquanto caras em seus jet-skis, veleiros e pranchas de windsurf aproveitavam o sol.
Ele resolveu me mostrar um barzinho num estilo completamente diferente. Chegamos no LuaNua, com mesinhas de madeira num deck sobre a água e reggae no som. Coincidentemente chegaram por lá dois amigos (namorados). Nos conhecemos, bebemos mais e marcamos de encontrar depois.
Só no quarto do hotel ficamos à vontade para dar uns bons beijos. Fui tomar banho, ele ficou vendo Tv, depois ele foi e eu fiquei esperando, deitado, só de short. Ele me apareceu de cueca branca, com o cabelo meio molhado, com creme. Ele deitou. Perguntei que creme era, pois estava cheirando. E limpei o queixo que estava com sabonete. Ele falou para eu parar de frescura. Eu ri e justifiquei que sou de virgem. Desliguei a Tv e nos atacamos.
Sim, transamos. Estava com meu kit de primeiros socorros bem à mão, colocado estrategicamente no criado entre as camas. Várias camisinhas e um tubo de Ky.
Descansamos um pouco. Tomei mais um banho e saímos. Fomos jantar no RoadHouse. Comemos demais. Paramos no Savana, pois eu tentei ver lá o Zoc mas ele não estava. Bebemos um pouco (eu suco e ele cerva) e o outro Arthur me liga. Estava saindo de um churrasco e aparece lá. Conversamos bastante e mais tarde fomos embora porque o Arthur estava de bermuda e queria ir pra casa pois ainda tinha um compromisso, e eu queria ir ver o Dj Patife tocando uma boate. Tentamos ir mas era R$25,00 para entrar e àquela hora não tinham caixas eletrônicos, nem do meu nem do banco dele funcionando. Aí já eram 2h30 da manhã. Comecei a ter sono. Desisti. Fomos "dormir".
Transamos mais um pouco, claro.
Assim acabou o sábado.
Foi tu-do! Não me arrependo de nenhum centavo que gastei ou das horas de sono que perdi. Beijei horrores, fiz sexo de ótima qualidade, conheci a cidade (e não só a parte turística) e estava com pessoas nota 10. Depois posto os detalhes.
Comprei minhas passagens. Estou indo para Brasília hoje (sexta) 22h30. Quando voltar (segunda) digo como foi. Beijos.
R. Padre Odorico, quase esquina com Contorno, na Savassi.
A chuva, que há um mês mofa a região, deu uma tréqua ontem e o sol apareceu rachando. Estou todo vermelho. Hoje usei muito Vasenol pra tentar manter o bronze que adoro.
Aqui está uma foto de BH agora a partir do prédio da Cemig. Note a chuva na zona sul.
QUE BICHA FAMOSA É VOCÊ?
Fim de semana que vem. Me aguardem... O que beijei no Rio está me chamando, fazer o que né. E vou tentar encontrar com os blogueiros que citei abaixo, Zoc, Azolan e o JovenX que esqueci que era de lá. Falta alguém?
Didi, eu vou só encontrar com eles, ok, não fica achando que eu sou a loka!
Domingo me masturbei 3 vezes. Não me deixe sozinho sem nada pra fazer. Resolvi baixar uns vídeos de deep throat... Tem uma mulher que engole um pau enooorme, não sei como ela consegue, deve ir lá pra garganta. Me deu uma curiosidade... Pra fazer? Ou pra encontrar alguém que faça? Vou deixar essa dúvida no ar hehehe. Depois baixei um de três caras transando sem camisinha, nunca vi tanta porra espalhada. Argh.
Estou precisando de um namorado né?
Eu sou a luz que brilha nos seus olhos
Eu sou o suor que treme no teu corpo
Eu sou a área que você respira
Teu coração
Dumdurumdumdum
Teu sentimento
Teu movimento
Teu pensamento
E tudo que eu sinto
Você tem que acreditar
Porque eu vejo
Na tua alma
O teu respiro
O teu olhar
Dumdurumdumdum
Na luz do meu respiro
Você não pode me trair
Você não pode fingir
Você não pode mentir
Você não pode me iludir
Quando você diz que é justo
Que ama
Que ódia
Quando você o justo não faz
Quando você amando me encadeia
Basta que creia
Na minha luz
E te deixe conhecer
Sendo livre
De pensar
De voar
De amar
Dumdurumdumdum
Na luz do meu respiro
Entre em minhas águas e respire a minha luz
Entre em minhas águas e respire a minha luz
Coma a minha alma e beba o meu amor
Água e amor
Água e amor
Ai papi, é muito fácil
Ai papi, é muito fácil pra você
Dumdurumdumdum
Na luz do meu respiro
Copacabana estaria toda fechada para acesso por carros no dia 31, então decidimos ir tomar banho no hotel de um amigo que estava no Flamengo, que é mais perto do que o hotel que estávamos. Os dois outros caras que dividiam o quarto tinham saído, então não tinha idéia de quem era. Enquanto o Daniel tomava banho eu fiquei esperando vendo TV. De repente os dois caras entram no quarto, e eram o garoto do segundo andar e seu namorado!
Na sexta feira, quando fomos para o Cine Ideal, vi um carinha muito gostoso, alto e bonito, mas tive que comentar com o Bruno: "nossa, que cabelo é esse, putaquepariu, assim não dá." O cara usa um cabelo doidão cacheado e grande, preso com uma tiara. Mas ele ficava me olhando e dançando perto, e dali a pouco estávamos nos encarando na mesma rodinha. Ele era amigo de um cara que estava com Felipe daqui de BH que encontramos na boate. Até que encostei na caixa de som e ele veio e encostou do lado. Tive que perguntar como ele chama. Daí surgiu o papo tradicional de dois homens que estão se conhecendo, até que ele sugere darmos uma volta. Encostamos numa parede da boate e beijamos bastante. Sentindo com as mãos percebi que era mesmo bem gostoso. Perdoei aquele cabelo pois ele é modelo e estudante de teatro e precisa fazer um visual diferente. Encontrei com ele no sábado, beijamos mais, e no domingo só um pouco. Isso foi na B.i.t.c.h. Ele estava muito desorientado, tinha tomado não sei quais drogas e não parava quieto. Decidimos o seguinte: separar ali e conversar outro dia, quando estivermos em condições. Curti a festa numa boa com os amigos. Ele beijou um cara lá (ou uns caras) mas eu não estava nem aí.
Na quarta feira depois da praia ficamos na Farme de Amoedo vendo aquela concentração de gays, tomando açaí, conversando e tal. Encontrei com um garoto que converso por icq e depois com um gatinho que já beijei no Mercado Mundo Mix da Marina da Glória há um ano e meio atrás. Eu até podia ficar com ele novamente mas desisti quando vi um cara sentado num canteiro de árvore bebendo cerveja com um amigo. Olhei, ele olhava também, mas ninguém fazia nada. Eu pensei em ir lá mas não sabia se era namorado dele, e ele não me chamou porque eu estava com meus amigos e ele ficou inibido. Desisti e fui pro hotel, queria aproveitar a ultima noite cedo no Cine Ideal. Chegando lá quem eu vejo? Sim, o garoto da cerveja. E ele estava tomando uma latinha de Skol, desta vez sozinho... Me senti na obrigação de ir lá falar com ele. Cheguei perguntando se ele era o cara que vi na Farme, e como ele conseguia manter aquela barriga lisa tomando tanta cerveja. Ele riu e disse que agora estava de férias e se permitiu beber um pouco mais. Estávamos encostados na grade do terraço e o cara do cabelo passa por lá, me comprimenta, fica olhando, passa novamente, até que eu resolvo mudar de lugar. Encostamos na grade do outro lado. Daí pra frente o papo fluiu muito bem, como deve ser para dois caras que estão afim um do outro. Mas eu estava preocupado pois teria que dirigir mais de 400km dali a algumas horas. Fui direto ao assunto e beijamos um pouco pois já eram cerca de 3 da manhã. Trocamos promessas de um ir visitar o outro. Ele é de Brasília.
Cheguei aqui 1 da tarde. Fizemos ótima viagem, tirando o sono. Tivemos que parar umas 3 vezes, tomar café, esticar as pernas, reabastecer e tal.
De volta ao trabalho.
Postado de um cybercafé em Copacabana.
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